Depois da reabertura de algumas coisas, comecei a transitar com Josy (minha assessora) pela Moreira César atrás de um banco pra sentar porque a gente precisava de um café. Durante a caça ao banco, nos deparamos com pessoas passando e eu indaguei: – Josy, não conseguimos mais ver as expressões e as pessoas. E o flerte como fica?
É. Novos tempos.
O uso da máscara se tornou algo obrigatório e que você, solteiro ou solteira, vai ter que saber lidar na hora de passar o scanner nas pessoas da rua. Vários memes rodam a internet sobre o acessório que não permite termos acesso as formas do rosto das pessoas e, com isso, compromete a hora de observar pessoas e ter o prazer de trocar olhares, sorrisos e flertes, enquanto desfila sua figura.
E como olhar pelo lado positivo?
Novas atribuições na hora de demonstrar interesse.
O olhar sendo muito valorizado, as conversas, a oportunidade de você não julgar a beleza como primeiro passo para a relação e poder quebrar com essa ”síndrome de troféu” que assola as pessoas. Sabe, de não precisar exibir e dizer, mesmo que inconsciente: “olha o que conquistei, olha meu prêmio!”
Você tem a oportunidade de conhecer alguém sem o prejulgamento físico. Tem uma série da Netflix que pessoas estão casando sem se ver. Conversando muito tempo, com uma parede bloqueando ver a imagem e, na hora do encontro, as rações tem sido diferentes. Apaixone-se pelo que as pessoas são e não pelo que você acha que elas são.
Em letras miúdas, permita conhecer e apaixonar pela forma que você pode ser tratada(o), antes de se apaixonar pelo brilho de ouro daquela que você acha que é um prêmio. É a mensagem que as máscaras estão tentando passar.
Aproveite e mantenha o mistério igual aos muçulmanos.
A máscara é a burca contemporânea que vai nos permitir ver além da harmonização facial.
Ps: “Casamento às cegas”. É a série. Ótima indicação.
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