A gente foi ensinado por vários veículos que devemos sempre estar ou ter alguém.
Isso gerou uma dependência emocional nas pessoas e uma busca desenfreada em TER ALGUÉM.
Sim, eu falei novamente pra enfatizar.
Mas a pergunta é: Você quer TER uma pessoa ou SER para alguém?
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Deu pane ai? Normal!
O tempo todo somos direcionados ao verbo TER que remete à CONQUISTAR, que remete à POSSE, que remete a algo temporário, que um dia acaba, que tem prazo de validade…..que perde a graça.
Olha isso.
Então, quando a gente quer algo de verdade, que seja para SER.
” Mas Raí, o que isso tem a ver com Dependência?”
Depender de algo ou de alguém tem ligação direta com o quanto não trabalhamos quem nós somos.
O quanto você ainda não alcançou o amor de si. o amor genuíno e mais puro. O tal do Amor-próprio.
Certo dia, eu estava em viagem, conversando com um amigo sobre Viagens mesmo.
Ele me soltou: Nunca fiz uma viagem sozinho.
Eu prontamente queria convencê-lo de que precisava ter essa experiência e, ele imediatamente disse:
Ah mas viajar sozinho deve ser chato, ninguém pra compartilhar, tirar fotos, ninguém pra comentar sobre.
E eu logo rebati: Amigo, essa é a graça da coisa. Você se abrir pro novo.
Quando estamos sozinhos, permitimos novos conhecimentos chegarem, novas pessoas, novas histórias. Permitimos abrir nossos sentidos, observar mais, sentir mais e CRESCER mais.
Não dependa de ninguém pra viver.
Pra almoçar, pra sair, pro cinema (já foi sozinho? é maravilhoso), pra viajar, pra beber na sexta, pra um evento. Só Vai. Se desafie a fazer o diferente. Experimente novas concepções de vida.
Seja sua própria companhia. Seja sua própria dependência. Essas são as orientações quando me pedem pra ajudar em relação a essa ligação direta com o outro.
O outro é importante, mas não pode ser o centro da sua vida.
Se coloque no centro, tome essa decisão hoje.
Jura pra mim?
Vamos fazer esse trato: Experimente algo novo sozinho(a) e depois me conta.
Às vezes, em novos terrenos, a gente consegue florescer mais rápido.
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